quarta-feira, 11 de agosto de 2010

VIOLETA EM REVOADA

Num belo dia de primavera chega à casa de Violeta encomenda especial: um cãozinho filhote!
Violeta cuida, faz carinho, esquenta o cachorrinho.
Seu Mauro, o pai da menina, é asmático; dona Frida, completamente alérgica:
-Atchim! Atchim! Tosse-tosse!
E entres suspiros e espirros o cachorro tem que partir.
Em seu lugar, um bassezinho de plástico!
Quando chega o verão, a gata persa da vizinha dá à luz enorme ninhada.
E, num cestinho, lá vem Novelo enlaçado.
É entre lenços e fungadas mil que seu Mauro e dona Frida, de cama e de olhos inchados, atchim! atchim! tosse-tosse!, dão adeus a Novelinho.
Em seu lugar, um bichano de bigodes emborrachados.
Violeta, então, tenta uma tartaruga. E tudo vai bem com Tânia, verdinha e aquática, que chega no outono, entre conchas, pedras e algas marinhas.
Mas um vento forte e uma concha desequilibrada partem o casco de Tânia e o coração de Violeta.
Antes que surja uma tataruga de pano, dessas que prendem porta em dia de ventania, Violeta, engasgada, prende as lágrimas e implora:
- Peixinhos! Quero peixinhos coloridos!
Em um redondíssimo aquário, nadando em círculos, mergulhando em tocas, comendo exatíssimas porções de ração com absoluta moderação, pois todo mundo sabe que peixe morre pela boca.
Até que num dia de inverno inverníssimo os peixes bóiam, congelados, na superfície da água fria.
Desiludida, entre lágrimas já por demais contidas. Violeta não encontra bicho vivo em casa, nem mesmo uma mosquinha beijadora de pudim ou um mosquitinho beliscador de pernoca de criança...
Violeta odeia frio, odeia asma, e alergia, e apartamento pequeno, sem playground ou quintal. Trancada em casa, trancada por dentro de cara amarrada, Violeta amarga.
Mas, ao primeiro botão de flor...

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O que será que acontece com Violeta? o que será que ela descobre? Para saber só tem um jeito: Leia a continuação dessa história lindíssima escrita por Liana Leão e Nilton Bueno, editora Salesiana. VIOLETA EM REVOADA.
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O PINTO PELADO NO REINO DOS TRAVA-LÍNGUAS



Esta é a história de um frango chamado Domingos Pinto Colchão. O apelido dele é Pinto Pelado.

Dizem que o bicho é realmente muito traquinas. Uma das coisas que adora fazer, pra se ter uma ideia, é derrubar panelas pra assustar as inocentes e indefesas donas de casa...

Certa vez, quem tomou um susto foi ele. Não se sabe como e nem quando o frango sumiu. O povo logo inventou que ele tinha tomado chá-de-sumiço. No entanto, uns poucos gatos-pingados, como eu, resolveram procurá-lo, sei lá por quê, no Reino dos Trava-Línguas...


Lá cada um dizia o que bem achava sobre o paradeiro do frango:

- Vi, sim. Ele pulou da panela para o penico - falava um.

- De lá, ele viu o sapo dentro do saco, o saco com o sapo dentro. O sapo batia papo e o papo soltava vento - comentava outro.

Eu mesmo acho que ele ficou impressionado quando um homem perguntou ao Pardal:

- Pardal pardo, por que palras?

Mais impressionado, ainda, ficou o frango quando o Pardal respondeu:

- Palro e palrarei porque sou o Pardal pardo palrador de El-Rei!


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Travou a língua, ainda não?! Então continue lendo o livro: O PINTO PELADO NO REINO DOS TRAVA-LÍNGUAS de Paulo Netho e Claudio Martins, Editora Formato e tente achar o Pinto Pelado neste reino maluco, mas sem enrolar a língua.
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